O suspeito da morte do gerente de banco Jacir Potrich, de 55 anos, em Anta Gorda, no interior do Rio Grande do Sul, conseguiu nesta quinta-feira (31) um habeas corpus para deixar o presídio. A defesa fez o pedido à Justiça, alegando que o preso tem curso superior e o Presídio Estadual de Encantado, onde ele estava, não oferecia cela especial.
A defesa acrescentou também que o suspeito não oferecia risco de fuga e a prisão não iria alterar o desenvolvimento do processo.
"O desembargador Honório Gonçalves da Silva acatando os argumentos da desnecessidade da manutenção do paciente, preso temporariamente, determinou a expedição de alvará de soltura do mesmo para o juízo de Encantado. Ainda hoje [quinta] ele estará em liberdade", afirma o advogado do suspeito Paulo Olimpio Gomes de Souza.
Na noite de quinta, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que o suspeito foi solto às 17h40.
O homem, de 52 anos, foi preso em Capão da Canoa, no Litoral Norte, no dia 23 de janeiro. Ele não confessou o crime e disse que só vai se pronunciar em juízo.
Segundo o delegado Guilherme Pacífico, este pedido não altera as investigações. O inquérito deve ser concluído no prazo dos 30 dias e entregue ao Ministério Público. O suspeito deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e ocultação cadáver. O corpo de Jacir ainda não foi encontrado.
Suspeito vira câmeras do condomínio, diz delegado
A Polícia Civil teve acesso às câmeras de segurança do condomínio em que o gerente morava, em Anta Gorda, no Vale do Taquari, interior do Rio Grande do Sul. No local, uma espécie de chácara, havia três casas, e uma delas era do suspeito preso.
Potrich e o vizinho estiveram juntos por 30 minutos antes do desaparecimento do gerente. Nas imagens, que não tiveram a divulgação autorizada pela família, o delegado Guilherme Pacífico encontrou uma situação suspeita.
"Entre 19h30 e 20h, Jacir Potrich e o seu vizinho estiveram no mesmo epicentro, no local em que está o quiosque da propriedade comum de três amigos que se juntaram para formar o condomínio. Quando o vizinho se encontra com o Potrich, ele retorna de forma mais atabalhoada, não tão tranquila como quando ele se dirigiu ao quiosque. Depois de alguns minutos, retorna e já nesse trajeto ele vai até um local onde são guardados materiais de limpeza. De lá, ele volta com uma vassoura e levanta as câmeras que dão toda a cobertura do fundo da casa dele", explica o delegado.
Conforme a polícia, os dois teriam tido um desentendimento por questões financeiras.
O caso
Jacir Potrich foi visto pela última vez em 13 de novembro. Naquele dia, o bancário teve uma rotina normal, trabalhou até as 15h, foi para casa e, mais tarde, saiu para pescar no açude. A pescaria era um costume que Potrich praticava com frequência. No fim da tarde, ele limpou e guardou os peixes. Depois disso, não foi mais visto.
Dois dias após o desaparecimento, bombeiros esvaziaram um açude, localizado a cerca de 30 metros do residencial, na tentativa de achar alguma informação sobre o paradeiro do gerente, mas nada foi encontrado na época.
Há 25 anos, Potrich era gerente bancário na unidade do Sicredi que fica na cidade situada a 184 km de Porto Alegre.
O suspeito da morte do gerente de banco Jacir Potrich, de 55 anos, em Anta Gorda, no interior do Rio Grande do Sul, conseguiu nesta quinta-feira (31) um habeas corpus para deixar o presídio. A defesa fez o pedido à Justiça, alegando que o preso tem curso superior e o Presídio Estadual de Encantado, onde ele estava, não oferecia cela especial.
A defesa acrescentou também que o suspeito não oferecia risco de fuga e a prisão não iria alterar o desenvolvimento do processo.
"O desembargador Honório Gonçalves da Silva acatando os argumentos da desnecessidade da manutenção do paciente, preso temporariamente, determinou a expedição de alvará de soltura do mesmo para o juízo de Encantado. Ainda hoje [quinta] ele estará em liberdade", afirma o advogado do suspeito Paulo Olimpio Gomes de Souza.
Na noite de quinta, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que o suspeito foi solto às 17h40.
O homem, de 52 anos, foi preso em Capão da Canoa, no Litoral Norte, no dia 23 de janeiro. Ele não confessou o crime e disse que só vai se pronunciar em juízo.
Segundo o delegado Guilherme Pacífico, este pedido não altera as investigações. O inquérito deve ser concluído no prazo dos 30 dias e entregue ao Ministério Público. O suspeito deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e ocultação cadáver. O corpo de Jacir ainda não foi encontrado.
(FOTO: KELLY VERONEZ/RBS TV)