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Pesquisa revela que mais de 10 mil pessoas já tiveram ou estão com covid-19 em ErechimPesquisa revela que mais de 10 mil pessoas já tiveram ou estão com covid-19 em Erechim

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Publicado em 17/07/2020, Por Assessoria de Imprensa

O estudo realizado através do projeto Testa Erechim, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul, demonstra que no município existem hoje 10.200 pessoas que já tiveram ou estão contaminados com a covid-19. Isso revela que o percentual de infectados seria o dobro do estimado pelo estudo nacional da Epicovid.

Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira, 16, durante coletiva de imprensa online, realizada na Câmara de Vereadores de Erechim e que contou com a presença do prefeito Luiz Franscisco Schmidt, do presidente do legislativo, Mário Rossi, secretário de Saúde Dércio Nonemacher e dos professores da UFFS, José Mario Vicensi Grzybowski e Roberto Valmir da Silva.

Subnoticação dos casos 

Em Erechim a subnotificação dos casos seria de aproximadamente 14 vezes (com um nível de confiança de 95%) do que é apresentado no cenário atual de confirmações. Isso significa que a cada caso confirmado existem outros 14 que não são detectados. Então a pesquisa verifica que 10.200 pessoas tem ou já tiveram coronavírus e pelos menos 95.400 erechinenses ainda estão suscetíveis a doença.

O resultado 

Para realização do projeto e pesquisa a cidade foi dividida em 134 micro áreas ligadas as Unidades Básicas de Saúde. Foram realizados teste em 1.240 domicílio ligados as UBS’s e 760 domicílios na região central. O resultado ficou assim estabelecido:

-358 positivos

-1.632 negativos

-08 inconclusivos

-02 inválidos.

Isso significa que das pessoas testadas 17,9% positivaram para a doença. Os bairros Progresso, Presidente Vargas e Atlântico apresentaram maior número de casos positivos.

Dos casos que positivaram:

-86,8% assintomáticos (sem sintomas)

-12,6 % sintomáticos (tem algum tipo de sintomas)

-0,6% não informado

“Mesmo sabendo dos falsos positivos ou falsos negativos,  pelos resultados dos testes o maior número de casos positivados são de aposentados e pessoas do lar”, pontuou o  professor José Mario Vicensi Grzybowsk, que apresentou os dados do estudo.

Veracidade dos testes

Na explanação o educador também explicou o porque dos testes darem positivarem e depois negativarem para outro teste. “O teste aplicado no projeto foi o IgG/IgM também chamado de teste rápido. Os resultados do falsos positivos e falsos negativos podem ocorrer e já são compensados no resultado final. Lembrando que o objetivo da pesquisa foi estudar a população, não o indivíduo, por isso que a pesquisa revela a realidade da pandemia na cidade”, declarou.

Pandemia em Erechim

De acordo com o secretário de Saúde, Dércio Nonemacher, a pesquisa mostrou que Erechim tem um numero considerável de casos a mais que o apresentado até hoje nos testes realizados. “A conclusão que se tira desse trabalho, que é projeto inédito no país e no Estado, é que  nós temos 14 vezes mais pessoas doentes do que se imaginava. Isso significa que 14% da população esta contaminada. Mas o que é importante: quando chagarmos a 30% das pessoas infectadas vamos entrar na curva descendente. Estamos num momento crítico e vamos aguardar a evolução. A ideia nossa é acompanhar a evolução da doença nas próximas quatros semanas. Se for necessário vamos fazer novos testes, mas lembramos que  testagem não é vacina ela só vai dar o nível de contaminação comunitária. E vale destacar que os testes são bons e é possível fazer uma avaliação da pandemia em relação a isso. Duvido uma cidade que testou tantas pessoas (8% da população)”, enfatizou.

UPA é a referência

Destacando ações futuras, Nonemcher declarou que a Unidade de Pronto Atendimento continua sendo a unidade de referência para pessoas que apresentarem sintomas. “Quem tiver algum sintoma pode procurar auxílio na UPA. Há critérios para fazer o teste e isso tem que ser respeitado. Infelizmente não tenha remédio para assintomáticos. E ainda sou favorável ao uso da Ivermectiva que é usado em países muito pobres. A Etiópia, por exemlo, que faz uso desse medicamento registrou apenas seis mortes pela doença. Se nós tivermos condições acho que devemos fazer a compra e colocar a Ivermectina a disposição de quem quiser tomar com acompanhamento médico”, ponderou o secretário.

Fonte: Atmosfera On Line







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