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Associados da Copercampos iniciam semeadura do milhoAssociados da Copercampos iniciam semeadura do milho

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Publicado em 09/09/2020, Por Ascom Copercampos

Entre os associados da cooperativa, há boa expectativa com a safra de milho. Apesar das tendências climáticas seguirem para ocorrência do fenômeno La Niña, onde os veranicos são característicos, os agricultores seguem o planejamento de rotação de culturas e apostam no cereal que está valorizado.

Em Campos Novos, por exemplo, a área semeada com milho deve ser ligeiramente maior em relação à safra anterior. A expectativa da equipe técnica da Copercampos é de que 14,3 mil hectares sejam disponibilizados para o milho, destes, 12,6 mil/ha são para produção de grãos e 1,7 mil/ha para produção de silagem.

De acordo com a Eng. Agrônoma da Copercampos Mirela Rossetto Bertoncello, para implantação da cultura do milho, os associados da Copercampos investiram em boa cobertura de solo e manejo de pragas. “O milho tem algumas particularidades e para semear a cultura, o produtor precisa adotar boas estratégias. Uma delas é ter uma cobertura de solo de qualidade e realizar o manejo contra pragas, especialmente de lagartas e percevejo, que atacam no início de desenvolvimento da cultura”, ressalta Mirela.

Na primeira quinzena de setembro, os associados da Copercampos iniciaram a semeadura da cultura. Acompanhamos o início do plantio na Fazenda do Ipê. O associado Lucas de Almeida Chiocca, destaca que a área do cereal corresponde a 25% do total plantado. “A maior vantagem do milho é a adição de matéria seca dentro do sistema plantio direto. A cultura é fundamental no processo de manejo de solo e controle de doenças e pragas. Temos um planejamento dentro da propriedade e dedicamos em torno de 25% da área para este cereal e assim como todos os anos, temos boas expectativas com a cultura”.

A valorização do milho no mercado tem agradado e muito os agricultores. Lucas ressalta que está realizando contratos para entrega futura a fim de travar os custos de produção. “O preço do milho está bom e é uma prática fazermos venda antecipada para travar os custos. A Copercampos está com contratos disponíveis e temos utilizado essa ferramenta que é uma forma de se proteger contra oscilações do mercado”.

O que trava investimentos na cultura do milho são os custos alto de implantação da cultura e o clima. “Os riscos climáticos com o milho são maiores. É uma cultura que exige mais água, então, o produtor não tem tanta segurança em investir mais no cereal. O custo de sementes e fertilizantes também é maior em relação à soja, por exemplo, e com isso há maior risco, mas o agricultor tem risco em todas as culturas e deve se planejar e fazer o melhor na sua propriedade”, explica.

A média produtiva da safra passada foi de 192 sacos/ha na Fazenda do Ipê. Lucas destaca que o investimento é para superar essa produção. “Nós fazemos um investimento para obter a máxima produtividade de cada híbrido, e esperamos uma produtividade acima de 200 sacos/ha. Mas para isso, é preciso que o clima seja favorável a cultura. Nessa safra, esperamos que as chuvas sejam frequentes para que tenhamos uma ótima safra”, lembra Lucas de Almeida Chiocca.

Com a semeadura do milho no cedo, Lucas ressalta que em alguns anos, é possível fazer o plantio de feijão após o milho. “Já fizemos a chamada safrinha de feijão, pós-milho, na região de Capinzal, e é uma alternativa. Para isso levamos em conta o fator climático, que pode ou não atrasar a colheita do milho, mas é uma alternativa”.

(FOTO: DIVULGAÇÃO ASCOM)







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