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RS tem menor nível de ocupação da série históricaRS tem menor nível de ocupação da série histórica

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Publicado em 27/01/2021, Por GZH

A pandemia encolheu a oferta de vagas de trabalho no Rio Grande do Sul. Não à toa, o nível de gaúchos ocupados, em postos com ou sem carteira assinada, caiu para o menor percentual de uma série histórica iniciada em 2012.

A informação aparece no Boletim de Trabalho do RS, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE). Vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão, o DEE elaborou o estudo com base em dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No terceiro trimestre de 2020, o número de gaúchos ocupados caiu para 4,97 milhões. Com isso, o nível de ocupação baixou para 51,5%, o menor já registrado na série. O percentual mede o número de profissionais empregados em relação ao total de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais), estimado em 9,65 milhões.

No segundo trimestre do ano passado, o nível estava em 53,1%. Antes da pandemia, no terceiro trimestre de 2019, era maior, de 58,3%. À época, o Estado tinha 5,57 milhões de ocupados.

Ou seja, no intervalo de um ano, houve queda de 596 mil pessoas no grupo. O número supera, por exemplo, a população de Caxias do Sul (517,5 mil), o segundo maior município gaúcho.

O boletim aponta ainda que, no terceiro trimestre de 2020, os profissionais empregados ou em busca ativa de ocupação no Estado representaram 57,5% das pessoas em idade de trabalhar. Esse indicador é conhecido como taxa de participação na força na força de trabalho (TPFT). A marca também foi a menor da série histórica.

A TPFT também pode ser entendida como a soma de ocupados e desempregados (5,54 milhões) em relação ao total de pessoas em idade de trabalhar (9,65 milhões). Uma pessoa está desempregada quando não tem trabalho e segue em busca de recolocação. Ou seja, procurar novo emprego é necessário para que um profissional seja considerado desocupado pelas estatísticas.

Com a pandemia, parte da população demitida pode ter decidido esperar mais antes de voltar à busca. Escassez de vagas, riscos sanitários da covid-19 e programas de auxílio do governo federal podem explicar essa espera.

No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego no Estado foi de 10,3%. É a maior de toda a série histórica, representando 574 mil pessoas.

Alta no mercado formal em 2019

Além dos dados do IBGE, técnicos do DEE também analisaram números específicos do mercado de trabalho formal. Esses detalhes integram a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), disponibilizada pelo Ministério da Economia.

Em 2019, ano com os dados mais recentes à disposição, o Rio Grande do Sul registrou expansão no trabalho formal. Ao final do período, o Estado teve saldo de 57.194 postos criados com carteira assinada.

Com isso, o total de empregos formais chegou a 2,96 milhões. Foi a primeira alta depois de quatro anos consecutivos de baixa ou estagnação. 

Segundo o levantamento, o avanço está atrelado, em parte, a modalidades "menos protegidas", estabelecidas ou alteradas na reforma trabalhista de 2017, em detrimento de "vínculos mais tradicionais, com mais garantias".

(FOTO: ARQUIVO RÁDIO SANANDUVA)







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