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Balança comercial argentina tem superávit de 356 milhões de dólares em maio, com recorde de importaçõesBalança comercial argentina tem superávit de 356 milhões de dólares em maio, com recorde de importações

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Publicado em 23/06/2022, Por O Sul

Em um contexto de escassez de dólares, a balança comercial argentina apresentou novo superávit, fechando em 356 milhões de dólares no mês de maio, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

O resultado das exportações foi de US$ 8,2 bilhões no mês e as importações atingiram a marca de US$ 7,8 bilhões, um recorde histórico para a Argentina. Nem mesmo nos anos de 2011 a 2013, quando foram registrados os picos cambiais, as importações chegaram à marca de maio de 2022.

Apenas 9,2% das importações correspondem a bens de consumo e 70% dos produtos importados para o país são insumos, bens de capital, partes e peças para a produção.

Os 20% restantes são combustíveis e lubrificantes, cujas importações para a Argentina em maio dobraram de valor em relação a abril, totalizando US$ 1,601 bilhão, 20,3% do total das importações do país.

Também se destacou na balança comercial argentina a consolidação das exportações de bens primários e agroindustriais, que, juntos, representam dois terços do total exportado.

Maior alta de juros

O Banco Central da Argentina elevou a taxa básica de juros do país em 300 pontos-base, para 52%. O movimento segue o feito pelos bancos centrais do Brasil e da Europa, que também elevaram os juros para combater a alta dos preços.

Foi a maior alta em três anos no país vizinho, na esteira do amplo aumento de juros pelo banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, e enquanto o país sul-americano combate uma inflação altíssima, em cerca de mais de 60%.

O Banco Central argentino citou a crescente percepção de risco financeiro, a disparada dos preços globais e a necessidade de estimular a economia baseada no fortemente atingido peso local.

“A alta nos juros age principalmente incentivando a economia em pesos”, disse, em nota, o banco central argentino, acrescentando que continuará calibrando a política monetária conforme a inflação.

Paralisação dos caminhoneiros

Motoristas pedem que preço cobrado no interior seja o mesmo de Buenos Aires, onde o diesel está mais barato Caminhoneiros no interior da Argentina começaram uma paralisação para protestar contra o preço do diesel, que está mais barato em Buenos Aires do que em outras províncias do país.

A Associação de Transportadores de Carga de Tucumán (ATCT) anunciou que a paralisação será mantida “por tempo indeterminado” por conta da falta de diesel no país. Outro objetivo do movimento é fazer com que o preço do combustível na região seja o mesmo praticado na capital.

O governo argentino anunciou na última semana um aumento de 12% no preço do diesel, elevando o preço por litro para 126 pesos para o diesel comum, e 145 pesos para o diesel premium.

Porém, no contexto de escassez do combustível na Argentina, os preços praticados no interior são mais caros. Em províncias mais afastadas de Buenos Aires, o preço por litro do diesel está em torno de 185 pesos e 190 pesos. O preço pode subir para 230 pesos caso queiram transportar mais do que 200 litros por caminhão por conta da escassez de combustível no país.

(FOTO: REPRODUÇÃO)







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