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Em maior patamar desde janeiro de 2021, pequenos negócios gaúchos aumentam faturamentoEm maior patamar desde janeiro de 2021, pequenos negócios gaúchos aumentam faturamento

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Publicado em 29/06/2022, Por O Sul

Tanto no cenário mais recente quanto na perspectiva para o restante do ano, o comportamento dos pequenos negócios gaúchos dá sinais positivos. Mesmo com importantes desafios ligados à pandemia, à escassez de insumos e à alta geral de preços, dados do Sebrae RS apontam que a porcentagem de negócios que indicaram ter aumentado o faturamento nos últimos 30 dias subiu de 20% para 28%, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2021.

De lá pra cá, a porcentagem de empresas que indicam estabilidade nos ganhos permanece na casa dos 30% (em maio foram 38%), ao passo que o índice de empresas que apresentam redução de faturamento vem melhorando de forma expressiva: do pico de 68% de abril de 2021, hoje é menos da metade, 33%. Os dados são da 23ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios do Sebrae RS e consideram os empreendedores de Micro e Pequena Empresa (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI).

Na projeção para o resto do ano, três em cada quatro empresas (74%) esperam continuar aumentando o faturamento nos próximos seis meses. Trata-se de um aumento de cinco pontos percentuais, frente aos 69% indicados na última edição da pesquisa. Destes, 70% esperam que o aumento seja de até 30%.

Todos os setores do mercado analisados indicaram aumento no faturamento, sendo o industrial o mais expressivo, com crescimento de 14 pontos percentuais de empresas sinalizando aumento no último mês.

Pequenos decidem de forma mais dinâmica

De forma inédita, a pesquisa do Sebrae RS também deu luz à forma como as MPEs atuam nos processos de tomada de decisão e as ferramentas utilizadas pelos empreendedores gaúchos.

Quando perguntados como é o processo de tomada de decisão, os empreendedores apontaram as práticas de:

Comunicação direta com os colaboradores (31%)

Dados internos e do ambiente externo (29%)

Experiência e intuição (26%)

Dados disponíveis nos sistemas internos (7%)

Consultoria (6%)

Questionados sobre quais ferramentas são utilizadas, as respostas foram:

Sistema de acompanhamento das vendas (38%)

Análise custo-benefício (32%)

Sistema de gestão (31%)

Relatórios de redes sociais (13%)

Análise de mercado (9%)

Relatório de mídias (8%)

“Nos pequenos negócios a tomada de decisão está muito centrada nas características do gestor e geralmente é pouco formalizada. As pessoas envolvidas com a empresa acabam exercendo múltiplas funções. Além disso, como atuam na sua maioria em mercados locais e nichos específicos, o atendimento tende a ser mais rápido e específico para cada cliente”, destaca o diretor superintendente do Sebrae RS, André Godoy.

Segundo ele, entretanto, acompanhando tendências de grandes empresas e atentas às alterações nas formas de trabalho e às mudanças no comportamento de consumo, as MPEs devem cada vez mais adotar práticas de gestão baseadas em dados. “É uma necessidade em termos de vantagem competitiva e, portanto, para a sua sobrevivência, inserir a análise de dados na tomada de decisão dos pequenos negócios, aumentando a assertividade das decisões. O consumidor está muito atento às opções disponíveis no mercado, portanto, a sua tolerância ao atendimento de baixa qualidade diminuiu. Ou seja, as empresas têm menos espaço para errar”, enfatiza.

(FOTO: REPRODUÇÃO)







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