A Assistência de Acessibilidade e Inclusão (AAI) e a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) da Justiça Eleitoral do Paraná informam as diferenças de significado entre os três tipos de bengalas utilizadas por pessoas com deficiência visual. O objetivo é que seja possível identificar os graus de dificuldades e, assim, prestar melhor auxílio, quando necessário, em algumas situações. A sinalização, utilizada em diversos países, contempla as cores branca; verde; e vermelha e branca.
Bengala branca: é utilizada por pessoas cegas, ou seja, que apresentam ausência total da visão. Isso significa que elas não conseguem identificar obstáculos, movimentos ou luz. A cegueira pode ser adquirida ou congênita (desde o nascimento).
Bengala verde: é usada por quem possui baixa visão ou visão subnormal. Essas pessoas têm sua função visual comprometida, mas conseguem utilizá-la para a execução de tarefas. Podem identificar a luz, enxergar vultos e, em certos casos, reconhecer pessoas e objetos. O comprometimento visual pode variar entre os graus leve, moderado e profundo.
Bengala vermelha e branca: é utilizada por pessoas com surdocegueira, que, em diferentes graus, têm a audição e a visão comprometidas. A comunicação, nesses casos, geralmente ocorre pelo sistema “Tadoma”, também conhecido como “Braille Tátil”. Nele, utiliza-se as mãos para sentir os movimentos da boca e maxilar, além da vibração da garganta de quem está falando. Dessa forma, é possível compreender o que foi dito.
Existem diferentes graus de deficiência visual e, portanto, diferentes formas de agir, de se comunicar e de executar tarefas. A sinalização é importante justamente porque orienta e informa a sociedade. Isso evita más interpretações e desconfianças como ocorre, por exemplo, com muitos que veem pessoas com baixa visão mexendo no celular ou realizando outras atividades com o auxílio da visão.
(FOTO: FREEPIK)