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RS inaugura nesta quinta-feira a 10ª central para receber embalagens vazias de defensivos agrícolasRS inaugura nesta quinta-feira a 10ª central para receber embalagens vazias de defensivos agrícolas

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Publicado em 25/04/2024, Por Gaúcha ZH

O Rio Grande do Sul inaugura nesta quinta-feira (25) a 10ª central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, dentro do Sistema Campo Limpo. Com um investimento de R$ 5 milhões, o projeto levou um ano e meio para ser concretizado. E permitirá que a unidade tenha capacidade para dar a destinação correta de até mil toneladas por ano. A escolha do município de Carazinho não foi por acaso: se deve à estratégia logística, à proximidade de diversos pontos ao norte do Estado. 

A nova unidade atenderá 200 municípios da região e faz com o que o RS passe a ter 10 centrais e 39 postos de recebimentos ligados ao sistema. Considerando ainda o recebimento itinerante, são quase 2 mil pontos em território gaúcho. No ano passado, o Estado deu a destinação ambientalmente correta a 5,21 mil  toneladas de embalagens vazias de produtos químicos utilizados no campo. No Brasil, foram 53,2 mil toneladas.

RS é o que mais tem unidades de recebimento no país. O atendimento itinerante tem capilaridade, e os números de devolução são crescentes. Mesmo assim, estamos colocando unidades novas, são duas nos últimos dois anos, estamos aumento as unidades de atendimento — explica Antonio Carlos do Amaral, gerente de Operações do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) e gestor do Sistema Campo Limpo. 

Ainda que a destinação correta desse tipo de embalagem seja uma obrigação, o sistema começou a ser organizado antes da lei sair. Todas as embalagens vazias de agrotóxicos precisam passar pela chamada tríplice lavagem, processo que começa na propriedade rural. O material recolhido é recebido e separado nos postos. De lá, vão para as centrais, onde são compactados, separados por tipo de plástico e formam uma carga para cada tipo de remanescente. Depois disso, têm a destinação final, que pode ser a reciclagem ou a incineração. Nesse ponto também é feita análise de resíduo. De 100% das embalagens vazias recebidas, 97% são recicladas e apenas 3% incineradas.

Na avaliação de Amaral, o que faz dar certo o sistema é a combinação de uma central de inteligência para logística reversa, papel do InpEV, com a cobrança dos órgãos fiscalizadores:

— O país está dividido em regionais que replicam todo o conhecimento montado nesse centro de inteligência.

O modelo desenvolvido no Brasil é considerado referência mundial.

O Sistema Campo Limpo

  • O Sistema Campo Limpo é o programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, que tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre agricultores, fabricantes, registrantes e canais de distribuição, com apoio do poder público
  • Reúne mais de 260 associações de revendas e cooperativas e atende cerca de 2 milhões de propriedades rurais no país
  • O sistema tem como gestor o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), entidade sem fins lucrativos formada por 198 fabricantes e nove entidades representativas da indústria, canal distribuição e agricultores
  • O processo de destinação correta de embalagens vazias é regulamentado pela Lei Federal de Agrotóxicos nº 7.802/1989, revogada pela Lei nº 14.785/2023

(FOTO: ARQUIVO RÁDIO SANANDUVA)







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