O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 com um total de 20 medalhas: três ouros, sete pratas e dez bronzes. A liderança do quadro de medalhas ficou com os EUA, com 40 ouros, mesmo número da China. Os norte-americanos terminaram com 126 medalhas contra 91 dos chineses. O Brasil ocupa a vigésima posição.
Embora o desempenho brasileiro seja satisfatório, ficou abaixo das metas estabelecidas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que buscava superar o recorde de medalhas e de ouros das edições anteriores.
O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, o País obteve a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).
A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior.
Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.
No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.
Os três ouros do Brasil tiveram a marca feminina de Rebeca Andrade na ginástica artística, Bia Souza no judô e Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia.
Destaque brasileiro na Olimpíada, Rebeca subiu ao pódio quatro vezes (um ouro, duas pratas e um bronze) e se tornou a maior medalhista da história do Brasil, com seis conquistas.
Medalhas de ouro
Medalhas de prata
Medalhas de bronze
(FOTO: ARQUIVO RÁDIO SANANDUVA)