No Barradão, o Internacional foi superado pelo Vitória, na noite desta quarta-feira (05.11), em compromisso válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro e encerrado com o placar de 1 a 0 para o adversário. No próximo sábado, dia 8 de novembro, o Colorado voltará a campo no Beira-Rio, às 18h30, diante do Bahia.
Poucas emoções no primeiro tempo
Sem os suspensos Gabriel Mercado e Rafael Borré, Ramón Díaz escolheu Clayton e Ricardo Mathias para iniciar o confronto entre os titulares, mantendo o desenho com três zagueiros (Vitão e Juninho também começaram o jogo), Vitinho e Bernabei nas alas, Thiago Maia e Bruno Gomes como volantes e três jogadores de frente: Alan Patrick, centralizado, Ricardo Mathias, no comando de ataque, e Bruno Tabata, mais à direita. Esse mesmo esquema foi utilizado pelo Vitória, que também teve um atacante de origem na ala-direita - no caso, Erick. Espelhados, os times proporcionaram um primeiro tempo de poucas chances no Barradão.
De cabeça, Lucas Halter teve a primeira oportunidade do jogo. Após escanteio batido pela direita, o zagueiro finalizou com perigo, mas pela linha de fundo. Minutos depois, a arbitragem chegou a indicar pênalti para os donos da casa, mas a marcação foi anulada por impedimento de Aitor Cantalapiedra. Comprovando uma estratégia que priorizava o jogo direto e os constantes cruzamentos para a área do Inter, Camutanga e Erick, em rebotes da zaga colorada, também levaram perigo à meta de alvirrubra. O destino de ambos arremates, porém, foi o tiro de meta para Ivan.
O Inter cresceu na reta final do primeiro tempo. À medida em que ganhou liberdade para se somar ao ataque, Bernabei obrigou Erick a correr para trás, reduzindo o ímpeto do Vitória por aquele corredor. Alan Patrick, Clayton e Ricardo Mathias, de fora da área, ainda levaram relativo perigo em finalizações feitas às vésperas do intervalo. Dessas três, a última, feita pelo centroavante, colocou o goleiro Thiago Couto para trabalhar. Já do lado mandante, Lucas Halter, aos 47, assustou em cabeceio que saiu pela linha de fundo.
Bola parada decide para o Vitória
Ramón Díaz devolveu o Inter mais agressivo para a etapa final, substituindo Bruno Tabata e Ricardo Mathias por Gustavo Prado e Carbonero. A dupla entrou nas respectivas extremas direita e esquerda, passando Alan Patrick para a função de falso-nove e ampliando a presença colorada nos flancos. O jogo, a partir de então, ficou mais aberto. Logo no primeiro minuto, Baralhas recebeu cruzamento rasteiro e finalizou ao lado da marca do pênalti. Ivan salvou! A resposta do Inter veio com Bernaei acionando Prado. Próximo da pequena área, o camisa 47 tinha espaço, mas não conseguiu o arremate.
Aos 11, um rasgão na rede colorada fez Erick comemorar um chute para fora como se tivesse marcado gol. Além disso, a jogada já estava invalidada por falta de Matheuzinho em Bernabei. Cinco minutos depois, Prado tabelou com Carbonero, cortou da esquerda para dentro e finalizou, apesar do pouco ângulo, de dentro da área. Thiago Couto encaixou. Diante da persistência do zero a zero, as duas comissões técnicas recorreram ao banco de reservas. No Vitória, saiu Neris e entrou Dudu. No Inter, Bruno Henrique e Luis Otavio entraram nas vagas de Bruno Gomes e Thiago Maia.
Aos 23 minutos, Lucas Halter, de cabeça, abriu o placar para o Vitória. Imediatamente, o Inter reagiu com Gustavo Prado, em finalização defendida por Thiago Couto, e Alan Patrick, dono de chute que superaria o goleiro, mas bloqueado pela zaga. Para tornar o Colorado mais ofensivo, Ramón Díaz sacou o defensor Clayton e colocou Oscar Romero. Do 3-4-3, o time migrou para o 4-3-3. Mais tarde, Raykkonen entraria no lugar de Vitinho e completaria as substituições alvirrubras, mas as mudanças não foram suficientes. Nem o Inter, pressionando, e nem os donos da casa, no contragolpe, conseguiram movimentar o placar de novo.
Fonte: Sport Club Internacional
Foto: Grupo RSA de Comunicação / Rádio Sananduva Ltda