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Carne gaúcha é referência em todo o BrasilCarne gaúcha é referência em todo o Brasil

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Publicado em 23/08/2019, Por Jornal do Comércio

Pastagens de alta qualidade, uma pequena porcentagem de confinamento e cuidados sanitários são apenas os primeiros itens de uma série de medidas que fazem com que a carne de gado produzida no Rio Grande do Sul se mantenha há anos no topo da pirâmide de qualidade do País. Nosso Estado sempre foi referência nas áreas de cruzamento de raças e na busca de produção de cortes nobres, além do empenho no uso de tecnologias para melhorar os rebanhos.

A entrada da carne europeia há alguns anos nos estados do Centro-Oeste - que se rendeu ao mercado de cruzamentos industriais, fez com que houvesse alguma evolução nessas áreas, há muito tempo dominadas pelos gaúchos. Mas o produto local mantém-se sempre à frente, fazendo com o que o Rio Grande do Sul alimente fortemente o mercado interno e negocie com 120 dos 144 países com quem o Brasil tem acordos comerciais.

Na avaliação da chefe do Serviço de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr), Rosane Collares, o produtor gaúcho está sempre atento à qualidade das matrizes e da pastagem. Além disso, diminuiu a idade de abate. Atualmente, 35% dos animais abatidos no Estado são de até 24 meses, o que demonstra uma evolução muito grande no processo. "Nosso produtor, nos últimos anos, está voltado a ser um profissional do campo", observa a médica veterinária, que vê na tecnologia uma ferramenta fundamental para o aumento da qualidade e menor custo no processo de produção.

O trabalho das associações e da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), ressalta Rosane, também tem sido fundamental para o permanente avanço. "O papel de fomento das entidades se reflete diretamente no campo, assim como o trabalho que a Febrac tem feito nos últimos anos de congregar as associações", avalia.

Entre as ações estão as certificações de origem, através da identificação dos criadores que investem no padrão premium de cortes dentro da raça de animais puros. Essa bonificação também está sendo estudada dentro da própria secretaria. "Sabemos que o reconhecimento incentiva o produtor e estimula o consumidor, que está cada vez mais exigente. Tudo isso transforma-se em retorno para as empresas", afirma Rosane.

Esse retorno vem registrando números ascendentes, deixando toda a cadeia otimista, tanto no mercado interno - no qual o Estado desponta em primeiro lugar, quanto no externo. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), no acumulado de janeiro a julho deste ano houve um crescimento de 20,1% em relação ao mesmo período de 2018.

No ano passado, subimos uma posição no número de abates entre os estados brasileiros. E, ao longo do período, as vendas de gado em pé para o exterior também cresceram. Nos primeiros 11 meses, a quantidade embarcada cresceu mais de 100%, segundo a Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg).







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