O número de pessoas atendidas com queimaduras por águas-vivas no litoral do Rio Grande do Sul quase quadruplicou em apenas uma semana. Até a última sexta-feira (27), os atendimentos tinham chegado a 10 mil. Já no balanço realizado até esta sexta-feira (3), o número já era de 38.364 atendimentos.
No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 32.855. O levantamento é da Operação Golfinho, que divulga o balanço diariamente.
Nos primeiros dias de levantamento, a diferença de 2019 para esse ano era muito maior. Na sexta-feira (27), por exemplo, eram 10.822 vítimas das queimaduras. No ano passado, durante o mesmo período, o total tinha sido de 1.929. O levantamento é feito desde o dia 21.
Segundo o Major Isandre Antunes, da Operação Verão no Litoral, o Comando da Brigada Militar do Rio Grande do Sul sinaliza as áreas onde já houve relatos de ocorrências no dia. “Indicamos os perigos de se banhar em certos locais. É preciso conscientização da população. Fora isso temos as recomendações de cuidados após o acidente”, diz. Confira abaixo as recomendações.
Em todo verão do ano passado, o balanço apontou 110.111 mil ocorrências.
O que fazer em caso de queimadura
Como a água-viva tem tentáculos carregados de toxinas capazes de queimar a pele e de provocar ardência, é recomendado que o banhista saia da água assim que notar desconforto.
• Leve para a praia uma garrafinha com vinagre para aliviar a queimação da região afetada.
• Se não tiver vinagre, passe água salgada (do mar).
• Em alguns casos, o animal pode deixar partes do tentáculo na pele do banhista.
• Para retirar os tentáculos, é possível usar uma pinça ou palitos de picolé.
• Não esfregue a parte do corpo queimada.
FOTO: NATHALIA KING/RBS TV
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