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Coronavírus | Novas regras para atendimentos oftalmológicosCoronavírus | Novas regras para atendimentos oftalmológicos

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Publicado em 24/04/2020, Por Assessoria de Imprensa

Diante deste cenário de pandemia causado pelo COVID-19 a Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (SORIGS) orienta oftalmologistas e pacientes sobre os atendimentos a serem realizados neste período. A instituição recomenda que consultas não imprescindíveis podem ser adiadas, caso não prejudiquem a saúde ocular do indivíduo.

Por orientação dos conselhos médicos CFM e CREMERS, as consultas e cirurgias devem ser reduzidas ao mínimo possível e espaçadas a fim de evitar aglomeração de pacientes circulando no local em que o atendimento é realizado.

Os atendimentos oftalmológicos imprescindíveis são:

• Trauma ocular;

• Dor ocular intensa (ocasionalmente acompanhada por nauseas e vômito);

• Perda súbita da visão;

• Acidente com corpo estranho ocular;

• Sinais ou sintomas de recidiva de tumor maligno de anexos oculares em qualquer momento de pós-operatório (precoce ou tardio);

• Revisão cirúrgica de até um mês de pós-operatório, que necessitem ser examinados, a critério médico;

• Olho vermelho, dor, baixa de visão ou sensação de corpo estranho, não manejado adequadamente com lubrificantes;

• Uso de lente de contato terapêutica;

• Lagoftalmo e/ou exposição ocular sintomáticos, cujo manejo clínico não é suficiente;

• Entrópio ou triquíase sintomáticos;

• Inflamação e/ou Infecção em atividade de anexos oculares (exceto calázio);

• Sintomas como dor e vermelhidão ocular em pós-operatório oftalmológico recente;

• Doença grave de retina como degeneração macular com risco de sangramento;

• Necessidade premente de injeça intra ocular;

• Quaisquer situações de bom senso refração (Exemplo: quebra de óculos).

 

Orientação aos oftalmologistas

Nos atendimentos realizados em consultório, situações como a aferição da pressão intraocular, por exemplo, é recomendada, apenas em caso de absoluta necessidade. A medição é realizada naqueles pacientes com risco de glaucoma. Para a realização, os profissionais podem optar pelo tonômetro de aplanação de Goldmann. “Não recomendamos o uso de pneumotonômetro pelo risco de contaminação através dos aerossóis criados pelo sopro do filme lacrimal. Como novas evidências sugerem que a carga viral pode ser baixa na lágrima vamos aguardar a confirmação deste fato para fazer alteração nesse protocolo”, explica a presidente da entidade lembrando que os tonômetros devem passar por desinfecção  com álcool 70% ou com água sanitária, antes e depois de realizada a medição.

Durante o atendimento em consultório, médicos e pacientes devem usar máscaras cirúrgicas e fazer higiene muito frequente das mãos. Em caso de atendimento de paciente suspeito ou confirmado de COVID19, os profissionais devem usar equipamentos de proteção individual como touca, óculos de proteção com abas laterais, protetor facial, máscara N95 ou PFF2, luvas e capote.

Confira a entrevista:


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