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Julgamento do Caso Bernardo será realizado dia 11 de março em Três PassosJulgamento do Caso Bernardo será realizado dia 11 de março em Três Passos

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Publicado em 12/12/2018, Por G1/RS

O júri dos quatro acusados do assassinato do menino Bernardo Boldrini será realizado no dia 11 de março de 2019, a partir das 9h30, no Fórum de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. A data foi definida nesta terça-feira (11) pela juíza Sucilene Engler Werle, titular da 1ª Vara Judicial da cidade gaúcha.

Bernardo foi encontrado morto em abril de 2014 em Frederico Westphalen, e a investigação da Polícia Civil apontou superdosagem de um sedativo. Ele tinha 11 anos na época do crime.

Respondem por homicídio quadruplamente qualificado o pai da vítima, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini. Leandro ainda é réu por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz é acusada de homicídio triplamente qualificado. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, responde por homicídio duplamente qualificado.

A previsão é que o julgamento dure cerca de sete dias. A longo deste período, serão ouvidas 28 testemunhas, além dos quatro réus.

Sucilene também manteve acesso da imprensa ao julgamento e aceitou um pedido da defesa de Leandro, de incomunicabilidade das testemunhas – elas terão de ficar à disposição da Justiça por tempo integral, até a conclusão de todos os depoimentos.

A magistrada havia solicitado a transferência do julgamento para Porto Alegre, mas a 1ª Câmara Criminal da capital gaúcha negou o pedido.

 

O CASO                               

A morte de Bernardo Boldrini comoveu o país há quatro anos. Segundo a investigação, o menino foi morto com uma superdosagem da medicação midazolam, aplicada pela madrasta Graciele Ugulini. Evandro Wirganovicz e Edelvânia Wirganovicz, irmã de Evandro, ajudaram a enterrar o corpo da criança em Frederico Westphalen, a 80 km de Três Passos, onde a família vivia.

Leandro Boldrini, pai da criança, chegou a notificar a polícia falsamente sobre o desaparecimento do filho. O corpo foi encontrado 10 dias depois da morte, envolto em um saco plástico, onde havia sido enterrado.

O processo é extenso – são 39 volumes e 8.190 páginas. Mais de 50 testemunhas foram ouvidas no período.

Os jurados decidirão se os réus são culpados ou inocentes dos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Boldrini e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado (Evandro), além de ocultação de cadáver. Boldrini também responde por falsidade ideológica.

 

ANDAMENTO NA JUSTIÇA                    

Desde abril de 2014, os quatro réus estão presos e, atualmente, aguardam julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em agosto de 2015, o juiz Marcos Luís Agostini pronunciou Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz a julgamento popular, pelo homicídio de Bernardo Boldrini.

Conforme denúncia do Ministério Público, eles responderão pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia Wirganovicz) e duplamente qualificado (Evandro), ocultação de cadáver e falsidade ideológica (neste caso, só Leandro Boldrini).

Com exceção de Edelvânia, os réus recorreram da decisão, que foi mantida pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Leandro Boldrini recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também confirmou o júri.







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