Envie seu whats:
(54) 99673-0977


NOTÍCIAS

Novo coronavírus força extinção de 114 empresas por dia em MinasNovo coronavírus força extinção de 114 empresas por dia em Minas

Compartilhe:
Publicado em 18/07/2020, Por Assessoria de Imprensa

Com os duros impactos da crise sanitária sobre a economia, 3.440 empresas foram extintas em Minas Gerais apenas em junho, segundo indicadores da Junta Comercial do Estado (Jucemg). A mortalidade significa que quase 115 negócios (a média foi de 114,7) fecharam as portas por dia no mês passado, num cenário de retração observado em todo o Brasil. Pesquisa divulgada na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) indicou universo de 1,3 milhão de empresas que encerraram as atividades na primeira quinzena de junho, das quais 522,7 mil debitaram o fechamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a Jucemg, na comparação com junho do ano passado, 407 empresas deixaram de funcionar em Minas, aumento de 13,4%, tendo em vista que naquele mês de 2019 os registros de baixa foram de 3.033 organizações. Quando analisados os dados relativos ao primeiro semestre, o drama se confirma, com perda de 20.470 negócios, 2.160 a mais que o verificado (18.310) entre janeiro e junho de 2019. Nessa base de análise, houve acréscimo de 11,79% no volume de baixas.

Os números podem ser ainda maiores, uma vez que muitas empresas encerram as atividades sem que os donos ou contadores deem entrada ao processo de baixa do negócio na Junta Comercial. É o que alerta Guilherme Almeida, economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG). “A Junta Comercial libera os dados de empresas extintas daqueles empresários que baixaram as portas e formalizaram esse fechamento. Então, a gente tem um gap daquelas empresas que encerram suas operações e não dão baixa. Esse número, não somente este ano, pode estar um pouco subestimado”, afirma.

 

Outro fator que prejudica o comércio, além do isolamento social – medida considerada essencial no combate à COVID-19, segundo especialistas na área da saúde –, é a mudança de perfil do consumidor. Neste momento de pandemia, muitas famílias optam por comprar somente gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos, além de priorizar o pagamento de contas de luz e aluguel, entre outros serviços públicos.

 

“A gente avalia, por exemplo, uma empresa do setor do comércio, comércio varejista, estabelecimentos de vestuário, que aqui em Belo Horizonte está há mais de 100 dias fechados, por exemplo. São os maiores segmentos empregadores de mão de obra do comércio, e com essa situação de impossibilidade de operar, de mudanças no comportamento dos consumidores, das famílias que ou estão em isolamento social ou então circulam menos nas ruas e estão menos propensas as compras por impulso”, avalia o economista da Fecomércio/MG. Entre os segmentos mais prejudicados, segundo ele, estão os ramos de vestuário, eletroeletrônicos e móveis.

 

A pesquisa do IBGE mostrou que das mais de 522 mil empresas que encerraram as atividades sob os impactos do novo coronavírus, 518,4 mil, ou seja, 99,2% delas eram de pequeno porte, com até 49 funcionários. São negócios que já lutavam para sobreviver antes da COVID-19, e que não resistiram à crise. O panorama não é diferente em Minas e na capital.

Os números podem ser ainda maiores, uma vez que muitas empresas encerram as atividades sem que os donos ou contadores deem entrada ao processo de baixa do negócio na Junta Comercial. É o que alerta Guilherme Almeida, economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG). “A Junta Comercial libera os dados de empresas extintas daqueles empresários que baixaram as portas e formalizaram esse fechamento. Então, a gente tem um gap daquelas empresas que encerram suas operações e não dão baixa. Esse número, não somente este ano, pode estar um pouco subestimado”, afirma.

 

Outro fator que prejudica o comércio, além do isolamento social – medida considerada essencial no combate à COVID-19, segundo especialistas na área da saúde –, é a mudança de perfil do consumidor. Neste momento de pandemia, muitas famílias optam por comprar somente gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos, além de priorizar o pagamento de contas de luz e aluguel, entre outros serviços públicos.

 

“A gente avalia, por exemplo, uma empresa do setor do comércio, comércio varejista, estabelecimentos de vestuário, que aqui em Belo Horizonte está há mais de 100 dias fechados, por exemplo. São os maiores segmentos empregadores de mão de obra do comércio, e com essa situação de impossibilidade de operar, de mudanças no comportamento dos consumidores, das famílias que ou estão em isolamento social ou então circulam menos nas ruas e estão menos propensas as compras por impulso”, avalia o economista da Fecomércio/MG. Entre os segmentos mais prejudicados, segundo ele, estão os ramos de vestuário, eletroeletrônicos e móveis.

 

A pesquisa do IBGE mostrou que das mais de 522 mil empresas que encerraram as atividades sob os impactos do novo coronavírus, 518,4 mil, ou seja, 99,2% delas eram de pequeno porte, com até 49 funcionários. São negócios que já lutavam para sobreviver antes da COVID-19, e que não resistiram à crise. O panorama não é diferente em Minas e na capital.

20.470

É o universo de negócios que foram extintos no primeiro semestre

 

11,79%

 

Foi o aumento dos processos de baixa de empresas em Minas frente a janeiro a junho de 2019

 

Auxílio emergencial 

 

O governo federal desistiu de fracionar o pagamento das duas parcelas adicionais do auxílio emergencial nos meses de agosto e setembro.  

Os mais de 65 milhões de beneficiários do programa de renda criado durante a pandemia de COVID-19 receberão mais dois pagamentos integrais de R$ 600 conforme calendário divulgado pelo Ministério da Cidadania. Eles continuarão recebendo os valores primeiro em contas digitais para só depois conseguirem casar os recursos conforme cronograma estabelecido pela Caixa Econômica Federal – evitando aglomerações nas agências. A maioria só conseguirá sacar o dinheiro de setembro em outubro, mas poderá fazer pagamentos e transferências antes disso por meio da conta digital.

 

Fonte: em.com.br







Podcasts

Ver + JORNAL RSA NEWS Jornal dia 18 de Abril de 2024
Programa Pílulas de Felicidade | com Maria Adelaide Programa dia 18 de Abril de 2024
JORNAL RSA NEWS Jornal dia 17 de Abril de 2024