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Saiba quais os avanços para tratar e diagnosticar o câncer de próstataSaiba quais os avanços para tratar e diagnosticar o câncer de próstata

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Publicado em 16/11/2020, Por R7

O câncer de próstata é o segundo mais comum e letal entre homens - a cada 41, um morre por causa desse tipo de tumor, de acordo com a American Cancer Society. Nos últimos anos, avanços no diagnóstico da doença têm propiciado melhores resultados no tratamento, que também teve suas sequelas diminuídas.

As conquistas mais recentes em relação às ferramentas de diagnóstico são o Pet Scan e a ressonância magnética multiparamétrica da próstata - ambos exames de imagem -, como explica o urologista João Manzano, do Hospital Moriah, em São Paulo.

"Antes, se o PSA [marcador antígeno prostático específico] ou exame de toque mostrasse alguma alteração, a gente já pedia a biópsia, mas ela só diagnosticava 30% dos casos, com a ressonância essa taxa de detecção aumenta para 70%", destaca.

O Pet Scan, por sua vez, permite analisar o corpo inteiro, a partir da ação de um marcador que tem afinidade com as células cancerígenas. "Essa substância vai grudar no tumor onde quer que ele esteja. Então, você escaneia e, se tiver metástase, vai aparecer", descreve o especialista.

No âmbito de tratamentos, o princpal avanço alcançado foi a cirurgia robótica, que diminui o risco de sequelas e acelera o período de recuperação sem afetar a possibilidade de cura.

"Impotência e incontinência urinária eram muito mais frequentes com a cirurgia aberta", afirma Manzano. De acordo com ele, entre 70% e 80% dos pacientes não apresentam qualquer problema quando a intervenção é realizada com robôs, ao passo que sem essa tecnologia metade dos homens são acometidos. "Além disso, o paciente fica menos de um dia internado no hospital", acrescenta.

Todas essas melhorias são possíveis porque o robô dá ao cirurgião uma visão tridimensional e tem um grau muito maior de mobilidade em seus braços, esclarece o urologista.

"A cirurgia é feita com 6 furos no abdome, todo menores que um 1 cm, pelos quais passam pinças que são conectadas a braços robóticos controlados por um profissional por meio de um joystick. Então, o robô não é totalmente autônomo, ele auxilia o cirurgião", enfatiza.

Entretanto, o acesso a essa tecnologia ainda é um privilégio que se restringe às elites, pois só está disponível em hospitais particulares e não faz parte do rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o que significa que os planos de saúde não são obrigados a cobrir despesas com esse tratamento.

"O preço varia, de acordo com o hospital. Mas custa no mínimo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, isso se o paciente tiver plano de saúde. Mas para quem não tem, o valor sobe para R$ 20 mil", afirma Manzano.

(FOTO: PIXABAY)







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