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Leite manifesta interesse em adquirir vacina russa após aprovação da Anvisa, caso não seja incluída no PNILeite manifesta interesse em adquirir vacina russa após aprovação da Anvisa, caso não seja incluída no PNI

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Publicado em 26/01/2021, Por Governo RS

Em reunião com o presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (26/1), o governador Eduardo Leite confirmou o interesse do Estado em adquirir doses da vacina russa Sputnik V, caso o uso seja autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde não inclua o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A intenção foi formalizada em documento entregue durante a reunião na sede do grupo.

“Temos uma preocupação com o ritmo e o fluxo da vacinação e, tendo uma empresa com a responsabilidade e a trajetória da União Química, com essa capacidade de produção prevista para a Sputnik V, o Rio Grande do Sul tem interesse em acessar e fazer a aquisição assim que ocorrer a autorização pela Anvisa para o uso emergencial, caso isso não seja feito por meio do PNI”, afirmou Leite, ao destacar que o Estado conta com uma das populações mais idosas do país.

A reunião contou ainda com a presença do diretor científico Miguel Giudicissi Filho e do conselheiro fiscal Rui Willig. Os dirigentes do Grupo União Química confirmaram que reuniões entre a farmacêutica e técnicos da Anvisa têm ocorrido quase que diariamente para tratar do tema e que estão sendo agilizadas as medidas para a realização da terceira fase de testes da vacina no Brasil, processo exigido pela agência reguladora.

Caso haja a aprovação, o número de doses do imunizante que deverá ser recebido da Rússia é de cerca de 10 milhões, entre fevereiro e março. A produção nacional iniciaria em abril, com capacidade de produzir 8 milhões de unidades mensais.

“Estamos cumprindo todas as exigências e todas as etapas e o quanto antes possível esperamos trazer e produzir localmente pra atender demanda brasileira”, disse o presidente do grupo. Segundo Marques, já há, também, um protocolo de intenções enviado pelo Ministério da Saúde à farmacêutica em relação à aquisição da vacina, seguindo a disposição de adquirir todos os imunizantes aprovados pela Anvisa.

De acordo com os dirigentes, a União Química, uma das maiores indústrias farmacêuticas da América Latina, com oito unidades fabris, disponibilizou toda a estrutura industrial, tecnológica e biotecnológica no Brasil para desenvolvimento e produção piloto do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina Sputnik V, em acordo firmado com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF).

A Sputnik foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, do governo russo, com mais de 130 anos de história na elaboração de medicamentos e vacinas. O imunizante contra a Covid-19 está sendo aplicado na Argentina, em cerca de 600 mil pessoas, na Rússia, no Paraguai e na Sérvia, entre outros, com “nenhum efeito colateral grave ou reações significativas”, segundo o presidente.

(FOTO: GOVERNO RS)







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