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RS é o estado do Sul que mais desperdiça água antes de chegar nas torneirasRS é o estado do Sul que mais desperdiça água antes de chegar nas torneiras

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Publicado em 16/06/2021, Por Jornal do Comércio

O Rio Grande do Sul é o estado da Região Sul do Brasil que mais desperdiça água potável no processo de distribuição. A constatação consta no estudo “Perdas de água potável: desafios para a disponibilidade hídrica e ao avanço da eficiência do saneamento básico”, realizado pelo Instituto Trata Brasil.

Conforme o trabalho, 42% da água potável no Estado não chega de forma oficial às residências gaúchas por vazamentos, fraudes e roubos e erros de medição. O índice representa que o Rio Grande do Sul perde um volume equivalente a 524 de piscinas olímpicas diárias, sendo o maior volume entre as os estados do Sul.

A análise foi realizada a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2019) e abrange uma análise do Brasil, das 27 Unidades da Federação e as cinco regiões, bem como as 100 maiores cidades.

Enquanto o Rio Grande do Sul desperdiça 42% da água potável “produzida”, as perdas em Santa Catarina e no Paraná são de 35%.

O quadro gaúcho em comparação com o dos vizinhos Santa Catarina e Paraná é ainda pior se analisando a evolução anual do percentual de perdas desde 2015. Em SC, o percentual caiu 1% em quatro anos (de 2015 a 2019), passando de 36% para 35%. No PR, o índice cresceu 1%, indo de 34% para 35%. Já no RS, houve um salto de dez pontos percentuais, com a taxa de perdas da água distribuída passando de 32% em 2015 para 42% em 2019.

A região Sul, dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresenta 37,5% de perda de água potável produzida nos sistemas de distribuição - terceiro maior índice entre as regiões brasileiras, ficando atrás apenas do Norte (55,2%) e do Nordeste (45,7%).

No Brasil, 39,2% de toda água potável não chega de forma oficial às residências. Isso representa que o País perde um volume equivalente a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada por dia.

O estudo aponta ainda que uma redução do percentual atual para 25% permitiria salvar um volume suficiente para levar água aos quase 35 milhões de brasileiros que não possuem acesso. O volume também poderia também atender, por quase três anos, aos mais de 13 milhões de brasileiros que habitam em favelas.

(FOTO: PEXELS)







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