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Indústria gaúcha avalia que programas federais ajudam a manter empregos durante a pandemiaIndústria gaúcha avalia que programas federais ajudam a manter empregos durante a pandemia

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Publicado em 24/08/2021, Por Unicom FIERGS

Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) revela a percepção dos industriais gaúchos sobre os programas federais lançados pelo Ministério da Economia durante a pandemia, entre eles o Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, criado ainda no ano passado. Devido aos rumos tomados pela Covid-19, novas medidas provisórias surgiram em 2021: a MP 1.045, permitindo a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas e salários, com compensação parcial da remuneração assegurada pelo governo; e a MP 1.046, com flexibilizações na legislação trabalhista, como antecipação de férias sem o pagamento imediato do terço, instituição do teletrabalho e suspensão da exigência de recolhimento do FGTS por alguns meses. “O objetivo dessas medidas foi o de preservar empregos e negócios no período da crise provocada pela pandemia. Na opinião da maioria dos pesquisados, as ações do governo foram efetivas na preservação de vagas, evitando demissões em 2021”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. A edição Especial da Sondagem Industrial do RS – Programas Trabalhistas do Governo aponta também que, em 2020, 53,8% das indústrias do RS utilizaram a suspensão de contratos e/ou redução de jornada de trabalho e salário. 

Para avaliar as medidas, os empresários responderam se as ações realizadas pelo governo federal em 2021 foram efetivas para a manutenção dos quadros de funcionários. Uma nota de zero a dez, deveria ser atribuída, sendo zero para “Nada efetivas” e dez para “Totalmente efetivas”. A nota média ficou em 6,3, mostrando que o programa foi positivo na manutenção de empregos. Em termos percentuais, 20% atribuíram nota abaixo de 5 (baixa efetividade), 15% atribuíram nota 5 (média efetividade) e 65% atribuíram nota acima de 5 (alta efetividade).

Se em 2020, entre as indústrias, quase 54% aproveitaram a suspensão de contratos e/ou redução de jornada de trabalho e salário, em 2021 esse percentual é bem menor. Somente 20,4% das empresas utilizaram ou pretendem fazer uso das medidas para manutenção de empregos. A utilização/pretensão é semelhante na Transformação (20,1%) e Construção (22,4%). As grandes empresas são as que mais usam as medidas (26,4%) frente às pequenas (15,2%) e médias (15,6%). No ano corrente, ao contrário de 2020, a suspensão de contratos ganhou prioridade: 11,7% optaram por essa alternativa, frente a 8,2% que adotaram a redução de jornada. No ano passado, esse percentual foi de 33,6% e 38,4%, respectivamente.

Mais da metade das empresas (52,8%) consultadas utilizaram ou pretendem utilizar as medidas contidas na MP 1.046/2021, sendo a implementação do regime de teletrabalho a mais adotada, com 24,1%. Mas a demanda por uma nova rodada de medidas é baixa: a nota média dos respondentes foi de 4,4, considerando um intervalo de zero a dez. Em termos percentuais, 45% atribuíram nota abaixo de 5 (baixa demanda) e 36% atribuíram nota acima de 5 (alta demanda). “Apesar do resultado agregado apresentar uma baixa necessidade de novas rodadas, sugerimos que o governo avalie com cada segmento, tais como o de Couro e calçados, que tem sido afetado pela queda na demanda externa e fechamento de portos ao redor do mundo por conta da variante Delta”, reforça o presidente da FIERGS.

A edição Especial da Sondagem Industrial do RS foi realizada entre 1º e 13 de julho com 229 empresas: 46 pequenas, 77 médias, 106 grandes, sendo 195 da Indústria de transformação e 34 da Construção. Acompanhe a pesquisa completa em https://www.fiergs.org.br/numeros-da-industria/sondagens-especiais.

(FOTO: ARQUIVO RÁDIO SANANDUVA)







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