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Potencialize o alcance dos anúncios com o RDSPotencialize o alcance dos anúncios com o RDS

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Publicado em 31/08/2021, Por AERP

Com o avanço da tecnologia e a inovação nos carros, atualmente os receptores FM automotivos contam com telas maiores, mais interativas, e por isso, o RDS (Radio Data System) se tornou uma opção ainda mais atrativa quando o assunto é engajar o ouvinte em ações de publicidade.

Utilizado em transmissores FM, o RDS envia mensagens de texto para o receptor FM do ouvinte. As informações transmitidas por RDS abrangem uma ampla gama que vai desde propaganda comercial à utilidade pública, alertas, informações gerais, ajuda a identificar qual é a emissora que está sintonizada, qual o programa que está no ar, a música, o anunciante, em alguns casos, até mostram a logomarca da emissora ou do anunciante, dependendo de como é a estratégia de uso de cada estação.

O RDS é um aparelho específico que vai junto à transmissão da emissora, assim como ocorre com os processadores de áudio. Alguns transmissores já contam com o gerador de RDS embutido, com funções mais básicas. Uma pesquisa feita pela Nielsen publicada no portal tudorádio.com, mostra o aumento do recall e da conscientização em uma marca, após o impacto das mensagens visuais sincronizadas com os anúncios de áudio. 

O levantamento feito em 2018, contou com 1.204 proprietários de veículos com idades entre 18 e 64 anos. Metade do grupo ficou exposta aos anúncios de rádio FM para The Home Depot (empresa de construção civil), e uma concessionária de automóveis. A outra parcela do grupo foi exposta aos mesmos anúncios de áudio com um visual estático adicionado. 

Segundo o estudo, quando os consumidores foram questionados sobre o nome da concessionária no anúncio emparelhado com o visual no painel, houve uma percepção muito maior (26%) do que a parte do grupo que apenas ouviu o anúncio em áudio (4%). A conscientização sobre o anúncio da The Home Depot cresceu de 19% entre os expostos apenas ao anúncio de áudio para 31% entre os expostos ao anúncio de áudio com visual.

De acordo com o diretor do tudoradio.com, Daniel Starck, esses dados mostram a possibilidade de fortalecer algo que já é efetivo, que é a publicidade em áudio. Não é uma tecnologia nova, mas ela evoluiu nos últimos 20 anos e é praticamente um sistema padrão dos receptores atuais.

“Os benefícios são inúmeros, primeiro facilita a identificação da rádio, já que é preciso ter em mente que nem todos os ouvintes decoram a frequência. Na sequência, dá a sensação de que a recepção de rádio é algo tão moderno quanto qualquer nova mídia digital que esteja embarcada em um receptor automotivo ou no smartphone”, destaca.

Segundo Starck, se o RDS for mal instalado pode gerar problemas no sinal da estação. Mas os benefícios são maiores, já que hoje temos receptores em FM que listam as rádios dando preferência para aquelas que possuem RDS. “Pois isso dá a certeza que o sinal está forte e qual é a emissora encontrada. Vários deles organizam as estações com base nas informações disponibilizadas via RDS”.

Como negócio, o RDS pode ampliar a exposição de anunciantes. “Ele pode criar modelos de negócios adicionais nos planos de mídia, campanhas direcionadas para a audiência automotiva e ampliar a prestação de serviço sem interferir na rotina da emissora (se ela for mais musical)”, diz Starck.

Na prática – De acordo com o diretor técnico da Rede T de Rádios, Fernando Martins, o sistema RDS já faz parte da rede de emissoras há 10 anos, primeiramente ele foi implantado para aproveitar o sistema de busca automática de frequência, hoje, o sistema auxilia para enfatizar a presença da rádio e as marcas anunciadas. Ele conta que é um sistema simples de ser implantado, de baixo custo, e que ajuda na visibilidade da rádio e anúncios.

“No início, o sistema mostrava apenas o nome da emissora, agora também colocamos o nome do anunciante no intervalo comercial. Além de colocar o OS (Programme Service), que exibe textos de até 8 caracteres, começamos a usar o RT (Rádio Texto), que permite a visualização de textos de até 64 caracteres. É um jeito de marcar o nome da rádio e ter um diferencial na hora de vender a publicidade”, destaca.

Martins explica que a instalação é simples, mas que é preciso fazer a modulação correta do aparelho, para não prejudicar a transmissão. “O sistema é bem simples, para instalar é preciso agregar uma portadora a mais no sistema de estéreo, mas é necessário fazer um comunicado para a Anatel informando que a rádio está utilizando o aparelho”.

O RDS não é mais um “artigo de luxo”, de receptores novos e caros. Ele está também nos receptores automotivos mais simples comercializados atualmente. E também nos celulares com FM mais baratos disponíveis.

“E agora com o novo impulso que o rádio terá com mais smartphones com FM habilitados, é preciso pensar o RDS como algo necessário e que pode ajudar nas mais diferentes estratégias. Como já ouvi de pessoas de fora do meio rádio que não gostam de uma determinada rádio porque ela fica “feia” nos receptores deles. Ou com a sensação que “está faltando algo aqui”, conclui Starck.

(FOTO: FREEPIK)







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