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Rio Grande do Sul pode criar entre 7 mil e 9 mil vagas temporárias para atender demanda de final de ano, diz entidadeRio Grande do Sul pode criar entre 7 mil e 9 mil vagas temporárias para atender demanda de final de ano, diz entidade

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Publicado em 03/11/2021, Por O Sul

O último trimestre de 2021 deve resgatar uma característica marcante do varejo que foi muito afetada no ano passado em função da crise sanitária gerada pela pandemia, a contratação dos trabalhadores temporários.

O final de ano, tradicionalmente, é o período em que o comércio realiza a contratação de colaboradores extras para reforçar as equipes e poder atender o aumento da demanda do Natal. As vagas temporárias também podem significar a possibilidade de efetivação ao final do período.

No Estado, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) prevê que entre 7 mil e 9 mil vagas temporárias de trabalho para o setor podem ser geradas, especialmente nos meses de novembro e dezembro.

“Por tudo que o comércio viveu em 2020, um ano totalmente atípico, a possibilidade de retomada das contratações de temporários neste 2021 traz dois aspectos muito importantes: o reaquecimento das vendas e o surgimento de novos postos de trabalho, fundamentais para amenizar o elevado índice de desemprego que o país registra atualmente”, diz o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Para o dirigente, as contratações temporárias servem como alento e oportunidade para muitas pessoas. Quem procura uma recolocação no mercado pode encontrar nas vagas de final de ano uma chance de estar trabalhando, e, dependendo de alguns fatores, ser efetivado.

“Mesmo com o cenário de inflação elevada e juros mais altos, temos observado que as vendas estão crescendo e isso faz o lojista necessitar reforçar sua equipe. A partir do avanço da vacinação, que de certa forma afasta o cenário de novas medidas restritivas, vemos o aumento consistente da circulação de consumidores no comércio. E, neste momento, este é um fator determinante para fomentar vendas”, explica Koch.

A expectativa da FCDL-RS é de que a maior parte dos temporários, cerca de 50%, seja contratada por lojas do segmento de vestuário, calçados e acessórios, ramo mais impactado pelas vendas de final de ano, que, costumeiramente, apresentam crescimento consistente nos meses de novembro e dezembro. Enquanto o faturamento do varejo como um todo cresce em média 34% nestes dois meses, no segmento de vestuário o faturamento costuma subir 90%.

Motivação

Geralmente, os empresários contratam entre um e dois novos colaboradores nesse período. No contexto das vagas temporárias, o tempo de contratação é relativamente curto na maioria dos casos, ficando, geralmente, em torno de três meses.

“Ainda assim, é importante que o trabalhador temporário esteja motivado para exercer sua atividade, uma vez que existe a possibilidade de se tornar efetivo. As funções que devem ser as mais procuradas pelos lojistas são as de vendedores, ajudantes, balconistas, recepcionistas, estoquistas e caixas”, ressalta o presidente da FCDL-RS.

Para quem pretende se candidatar às vagas temporárias, a entidade recomenda apresentar um currículo enxuto, priorizando a escolaridade e as experiências profissionais mais relevantes para a vaga.

(FOTO: DIVULGAÇÃO / O SUL)







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