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Escassez de chuva dificulta o avanço da semeadura da soja no Rio Grande do SulEscassez de chuva dificulta o avanço da semeadura da soja no Rio Grande do Sul

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Publicado em 04/01/2022, Por O Sul

A escassez de chuva no Rio Grande do Sul dificulta um avanço expressivo na semeadura da soja. No momento, o plantio alcança 93% da área estimada. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, do total plantado, 90% está em fase de germinação ou desenvolvimento vegetativo, e 10% em floração.

Sob os efeitos do déficit hídrico, a colheita das lavouras de milho avança no Estado e estima-se que 7% da área já tenha sido colhida. Assim como o da soja, o plantio do milho também chega a 93% do total da área estimada, sendo que 26% está em germinação e desenvolvimento vegetativo, 17% em floração, 27% em enchimento de grãos e 23% em maturação. A área colhida já atinge 7%.

Com a semeadura tecnicamente encerrada, as lavouras de arroz se desenvolvem dentro da normalidade. O plantio chega a 99% da área estimada, sendo que 88% está em germinação e desenvolvimento vegetativo, 11% em floração e 1% em enchimento de grãos.

Pastagens

A recorrente falta de chuva no RS tem tornado crítica a situação das pastagens, principalmente em locais de solos mais rasos ou com textura arenosa, paralisando o crescimento dos campos nativos e das pastagens cultivadas. Muitas espécies forrageiras já não suportam mais o pastejo, e a redução na oferta de pastagens tem levado muitos produtores a aumentar o uso de silagem e feno ou a ajustar a lotação de animais a campo.

Bovinocultura de corte

Assim como ocorre com o desenvolvimento das pastagens, as condições dos rebanhos variam muito. Onde ocorreram precipitações e as forrageiras conseguiram ofertar alimentos, os rebanhos apresentam ganho de peso, principalmente os animais conduzidos em áreas de pastagens anuais de verão. Já onde a estiagem está restringindo o desenvolvimento das plantas, os bovinos vêm tendo dificuldades para manter o escore corporal.

Bovinocultura de leite

O baixo índice pluviométrico diminuiu a quantidade e a qualidade das pastagens e a capacidade de suporte forrageiro aos animais. Porém, as matrizes que continuam recebendo suplementação vêm mantendo as condições corporais.

Ovinocultura

Os rebanhos seguem com bom estado corporal, mesmo com a menor disponibilidade de pastagens, pois a conformação mais baixa das espécies campestres favorece o consumo pelos ovinos. A falta de chuva diminuiu a incidência de verminose e de problemas de casco.

Na maioria das propriedades, as matrizes e os reprodutores estão sendo preparados para a reprodução. Em algumas, como nas criações laneiras, os produtores já iniciaram a temporada de cobertura.

(FOTO: DEISE FROELICH / DIVULGAÇÃO)







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